Produtos piratas ou falsificados: será que realmente valem a pena? por Maria Karolina.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012


Cosméticos com preços abaixo da média de mercado costumam ser muito atraentes para a maioria das pessoas. Afinal, economizar comprando um batom mais barato, por exemplo, pode permitir que compremos outras coisas com a parte do dinheiro que não foi gasta. Porém, muitas vezes, tendemos a ignorar a origem de um produto quando seu preço é bom. E nem sempre o mais barato é o mais seguro ou correto: podemos ter adquirido um produto pirata ou falsificado, por exemplo.


Para quem não sabe, um produto pirata é aquele que foi inteiramente reproduzido sem a autorização da pessoa e/ou empresa que o desenvolveu e foi importado burlando impostos, enquanto um produto falsificado é aquele cuja reprodução se manifesta em determinados aspectos, como a embalagem, a qualidade etc.

Foto: http://www.flickr.com/photos/tula_7755/
Tendemos a pensar que isso não é prejudicial a ninguém, o que é um grande equívoco, pois tais práticas não têm a inocente finalidade de baratear os produtos aos consumidores ou desejam obter lucros, burlando questões jurídicas e éticas. Então, os cosméticos possivelmente provêm do trabalho escravo, expõem nossa saúde a riscos (podem causar alergias) e ameaçam a natureza, visto que não sabemos quais são as verdadeiras matérias-primas utilizadas. E, quando são realizados testes para evitar grandes alergias, os fazem em animais, que são maltratados e, se sofrem alguma espécie de alergia grave, são abandonados e morrem. Isso sem contar que a produção desses cosméticos pode gerar resíduos tóxicos, que podem ser descartados incorretamente e em locais inapropriados, como rios e demais efluentes.

Não há como saber o que eles farão a nós. Um produto original, por pior que seja seu manufaturamento, tem de passar por algum tipo de fiscalização. O pirata não. Podem-se utilizar compostos químicos perigosos para a saúde. A empresa registrada tem como ser punida, a pirata não.
Portanto, enquanto uma empresa tem de se preocupar com a possibilidade das consequências de usar elementos nocivos na composição de seus produtos, aquele que produz um produto irregular não vai se importar, pois raramente é possível conectar o produto falsificado ao fabricante.

Foto: http://acoesdareceita.receita.fazenda.gov.br


Então, ao comprar algum cosmético, sempre devemos prestar atenção nos seguintes detalhes:

Embalagens – as embalagens dos produtos piratas costumam ser bem diferentes das originais – às vezes, com grosseiros erros ortográficos;

Etiqueta de adequação – é exigida pela ANVISA e contém as seguintes informações sobre o produto: data de validade, país de origem, número do lote, lista de ingredientes, precauções de segurança do uso e conteúdo líquido do frasco.

Preço – conforme já foi mencionado no início da reportagem, o preço dos cosméticos piratas costuma ser menores.

Para denúncias, utilize os seguintes canais:

Disque denúncia do FNCP: 0800. 7713627, ou

Clique denúncia no site da ADIPEC: http://www.adipec.com.br

Fonte: ADIPEC

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