De modo geral, as mulheres são as grandes apaixonadas por cosméticos, pois precisam se sentir satisfeitas com a aparência e acreditam no poder desses produtos. E, de fato, os cosméticos podem ajudar. Mas o que as pessoas não costumam imaginar é que certos produtos contêm substâncias que podem prejudicar a saúde e o meio-ambiente.
Muitos batons contêm chumbo, que é cancerígeno. Alguns desodorantes contêm CFCs (Cloro, Flúor e Carbono ou Clorofluorcarboneto), que afetam a camada de ozônio, acelerando o processo do aquecimento global. O ftalato, um aditivo comum em cosméticos e plásticos, pode afetar a formação das genitálias dos bebês quando as grávidas são expostas a essa substância. O mercúrio, que também pode ser encontrado em alguns cosméticos e sabões clareadores, é prejudicial ao meio-ambiente e à saúde, afetando o cérebro, coração, rins, pulmões e sistema imunológico.
É assustador saber que a lista de cosméticos tóxicos é enorme. Para nosso alívio, não são todos os que se enquadram nela. Desde a década de 1990, principalmente, há um crescimento no denominado mercado-verde, que consiste, entre outras coisas, em fabricar produtos que não prejudiquem o meio-ambiente e, consequentemente, os seres humanos.
Mas como saber quais são os produtos que fazem parte do mercado verde?

Porém, atitudes mais simples, como ler os rótulos dos cosméticos antes de comprá-los, é muito útil. Um produto que possui um eco-rótulo indica que ele é menos prejudicial por poluir menos o ar, gastar menos energia em sua produção e não oferecer riscos ao ser descartado.
Devemos evitar a compra de produtos cuja reputação ambiental é questionável. Às vezes, vale mais a pena pagarmos um pouco a mais num cosmético de confiança do que corrermos o risco de nos prejudicar, direta ou indiretamente. E, em caso de dúvidas, não tenha vergonha de ligar para as empresas e perguntar sobre a procedência dos produtos que por ela são fabricados. Pesquisar em sites de instituições que fiscalizem a veracidade das informações fornecias pelos fabricantes, como a Anvisa, por exemplo, também é importante.
Fotos: (Google e Gnt)
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