Podemos confiar em empresas estrangeiras? por Rafael Souza.

domingo, 11 de dezembro de 2011
O derramamento de óleo da Chevron no campo de Frade na Bacia de Campos mostra os riscos e a fragilidade da nossa legislação e dos nossos órgãos fiscalizadores. O acidente no Golfo do México, grande marco negativo da indústria do petróleo no mundo, e o do o campo de Frade envolvem situações idênticas. É uma tragédia anunciada.


A TRANSOCEAN, que operava no campo de Frade, é a mesma operadora envolvida no vazamento do Golfo do México. A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) poderia ter barrado a empresa e nos poupado desse acidente. Uma das causas do acidente no Golfo do México foi a contenção de despesas para aumentar a lucratividade levada a cabo pela Britsh Petroleum.
No Brasil, as falhas da Chevron levam a ANP a suspender os trabalhos até que sejam identificadas as causas e os responsáveis pelo vazamento. Em outros acidentes, a Britsh Petroleum já tinha dado desculpas acusando falhas humanas e nos projetos de engenharia para se eximir de culpa. No Golfo do México, a petroleira alega principalmente a falha humana.

Existe um conhecido método de prevenção de acidentes chamado Triângulo de Acidentes ou Triângulo de Risco, que diz o seguinte: “O controle das situações de baixa gravidade permite reduzir a base do triângulo limitando a ocorrência de incidentes mais gravosos e contribuindo para a prevenção de acidentes catastróficos”.

Contudo, mesmo com todos os conhecimentos necessários de segurança, percebe-se claramente que as empresas estrangeiras não se importam com nosso meio ambiente, mas sim com o lucro que lhes oferece.
Segue abaixo uma ilustração de como foi o vazamento:


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